Me bateu um medo.
De repente, vi que posso me tornar – facilmente – uma dessas pessoas que veem a vida passar. Uma fatalista.
Alguém que diz: tinha de ser; ou: as coisas são assim mesmo. E ainda o temível: eu sou assim.
Não quero ser assim!
Eu sou do grupo dos que se torturam de tanto pensar no que fizeram e por que. No que poderiam ter feito. No que farão, quando e como. Eu me esforço para explicar todas as coisas para mim e para os outros.
Evidentemente, é inútil.
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